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Literatura epistolar em defesa dos Correios


A existência dos correios como um serviço público é importante como um meio de comunicação barato que atende às demandas de todo o território nacional. Entretanto, foi nessa terça-feira (20) que a urgência do projeto de privatização dos Correios foi aprovada pela Câmara. Como é um assunto que obviamente precisa ser comentado, dediquei algum tempo refletindo sobre como incluí-lo no blog enquanto no tema literatura e essa postagem foi a solução que encontrei. Deixarei aqui esse fio e o do deputado federal Marcelo Freixo junto ao seguinte pedido: diga não à privatização dos correios.

Agora, listarei alguns livros que envolvem cartas como um tema importante, alguns deles sendo romances epistolares.

"As Vantagens de Ser Invisível", de Stephen Chbosky

Vou começar com a minha leitura atual, o romance publicado em 1999 por Chbosky. Sim, é o que inspirou o filme de 2012 com Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller. O livro é uma coleção de cartas escritas por Charlie, onde ele relata sua experiência no Ensino Médio para um destinatário anônimo que é referido como 'amigo' no início das cartas. Estou gostando bastante o estilo de escrita de Charlie, mas não posso avaliar de forma mais profunda pelo fato de ainda ser uma leitura em progresso. Acho importante avisar que existem diversos tópicos no livro que requerem avisos de gatilho, como luto, estupro, suicídio, uso de drogas e álcool por menores de idade, entre outros, então se houver interesse, é bom se informar antes de iniciar a leitura.


"Aristóteles e Dante descobrem os Segredos do Universo", de Benjamin Alire Sáenz

Esse romance que você provavelmente já ouviu falar é a história de Aristóteles e Dante, adolescentes que se tornam amigos durante o verão e eventualmente se apaixonam um pelo outro. A narrativa se passa em 1987, na cidade de El Paso, no Texas, e em certo ponto do livro, Dante passa alguns meses em outra cidade e as cartas passam a ser a única forma de comunicação entre os, então, amigos.


"É assim que se perde a guerra do tempo", de Amal El-Mohtar e Max Gladstone

Já falei sobre esse livro mais vezes do que é considerado saudável, mas eu continuarei enaltecendo-o. "É assim que se perde a guerra do tempo", um dos meus livros preferidos, é um romance epistolar, sendo sua narrativa apenas as cartas trocadas entre Red e Blue entrelaçadas com o modo como essas cartas foram encontradas por cada uma, que são incrivelmente criativos e parecem comunicar toda uma história por si sós. Esse livro é simplesmente uma obra de arte que você não entende completamente, mas não vê problema algum nisso, e a cada leitura, ganha um novo significado, um novo detalhe.

"Nadando com as tartarugas", de Emely Luize

Também já citado aqui no blog, "Nadando com as tartarugas" tem Mabel como protagonista, uma menina que perdeu seu irmão, Dante, e como um mecanismo para lidar com a perda adicionalmente aos eventos turbulentos da adolescência, escreve cartas para ele narrando o que acontece em sua vida, dividindo sua ansiedade e outros sentimentos, seja diretamente ou através de minicontos escritos pela própria. O livro será publicado no formato físico pela editora Caligari (eles fazem TUDO!), como foi anunciado pela autora em seu Twitter.

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